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A importância da tecnologia na área da saúde

São Paulo, 27 de julho de 2023 – A tecnologia encontra na área da saúde um campo fértil de possibilidades de atuação para quem está investindo na área de tecnologia.

Diversas áreas estão sendo profundamente impactadas com o avanço tecnológico cada vez mais acelerado. E em algumas que são mais estratégicas, o impacto tem sido essencial para, até mesmo, proporcionar benefícios para a sociedade como um todo.

Para quem atua com TI, entender como se dá essa intersecção entre tecnologia e saúde pode ser uma ótima oportunidade de investir nesse nicho e obter vantagens competitivas importantes. Isso porque é possível pensar em soluções desde gestão de consultórios a, até mesmo, desenvolvimento de soluções para realização de cirurgias robóticas.

Preparamos um conteúdo com as principais informações sobre o assunto. Confira a seguir e entenda como é o atual cenário e as tendências para o futuro na área.

Como a tecnologia está inserida na área de saúde atualmente

Hoje, no Brasil, vemos um aumento na adesão de tecnologias digitais na área de saúde. Alguns dados apresentados pela Agência Brasil, de 2022, evidenciam isso:

  1. 8 a cada 10 enfermeiros utilizaram ferramentas digitais para realizar o registro de informações sobre os pacientes. Para ter dimensão do aumento, em 2019, essa proporção era de 5 a cada 10 profissionais;
  2. 85% dos médicos contaram com a possibilidade de digitalizar a lista de medicamentos prescritos para os pacientes. Em 2019, esse percentual era de 74%;
  3. O atendimento por telemedicina já está se tornando uma realidade na área. 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros já realizam algum tipo de atendimento nesta modalidade;
  4. O monitoramento remoto de pacientes também vem crescendo: 29% dos enfermeiros já realizam esse procedimento (era 16% em 2019) e 23% dos médicos (9% em 2019).

Outro dado que evidencia o aumento no uso da tecnologia na área de saúde é a adesão em larga escala de Cloud Computing voltado para essa área. Por exemplo, segundo o relatório Healthcare Cloud Computing Marketing – Global Forecast to 2024, há uma expectativa para que os investimentos em computação em nuvem para esse nicho alcancem US$ 51,9 bilhões até 2024.

O setor de saúde foi um dos que teve o processo de transformação digital mais acelerado nos últimos anos. Isso se deve, principalmente, pelo período da pandemia, no qual foi preciso otimizar processos, adotar medidas de consultas e tratamento de baixa complexidade com distanciamento social, entre outros pontos.

Mas ainda há muito a avançar no Brasil, mesmo com essa aceleração. Segundo o mapeamento das consultorias L.E.K Consulting e FOLKS, ainda estamos em estágio inicial nessa questão. Segundo o diretor da L.E.K Consulting, a questão está relacionada com a base da adoção das tecnologias, o que poderia tornar o mercado mais maduro antes de oferecer soluções para pacientes.

Poderia entrar nesse caso, por exemplo, a adoção de um DPO as a Service para o hospital, otimizar a segurança digital dos dados dos pacientes, uso de plataformas de gerenciamento de dados corporativos em nuvem, entre outros.

Aplicações da tecnologia na área de saúde

Muitas possibilidades já estão sendo adotadas hoje na área de saúde no que diz respeito à questão da tecnologia. Confira a seguir quais são as principais que estão presentes hoje neste cenário.

Telemedicina

A telemedicina foi regulamentada de forma definitiva pelo Conselho Federal de Medicina, por meio da resolução nº 2.314, em 2022. A partir dela, define-se a exigência de que essa prática seja realizada com critérios de privacidade, confidencialidade e integridade dos dados do paciente e seja resguardado o sigilo entre médico e paciente.

Essa prática ganhou expressão com a pandemia, em um momento no qual foi essencial ter essa possibilidade de atendimento para proporcionar acompanhamento de pessoas de grupos de risco com distanciamento social. Diante dos benefícios trazidos para diversos grupos, tornou-se importante regulamentá-la como uma prática possível no campo da medicina.

Por exemplo, por meio dela, um paciente oncológico pode ter o acompanhamento do seu quadro de saúde com especialistas que estão em grandes centros, sem precisar se deslocar continuamente até outra cidade. Com isso, é possível ter um tratamento mais completo e complexo para o paciente e proporcionar o acompanhamento que ele precisa para o quadro dele.

Sistemas ERP para saúde

Uma dificuldade que muitos profissionais donos de clínicas e consultórios possuem é, justamente, conseguir entender que é um negócio, ou seja, que é necessária uma gestão eficiente para que seja possível otimizar os resultados financeiros também.

Por isso, o uso de sistemas ERP voltados para a área da saúde já é uma realidade consolidada hoje. Além de questões relacionadas com a gestão administrativa, financeira e contábil, ele também permite realizar funções específicas deste segmento, tais como:

  1. agendamento de consultas;
  2. acompanhamento da agenda;
  3. envio de mensagens de confirmação de consultas;
  4. gerenciamento de pagamentos referentes ao plano de saúde;
  5. controle de insumos, entre outros.

Com isso, o profissional consegue dar um ar mais profissional e empreendedor para o consultório ou clínica, o que ajuda a alavancar o nome dele no mercado. Por isso, hoje é considerado uma das ferramentas mais utilizadas no segmento.

Uso de impressão 3D na saúde

Outra tecnologia que já tem uma boa expressão no cenário atual é o uso da impressão 3D para a área de saúde. Por exemplo, hoje ela é adotada para produção de próteses e órteses, que ajudam na reabilitação de pacientes e proporcionam um maior bem-estar e qualidade de vida.

Mas, além disso, outras aplicações importantes também estão ganhando forma. Entre elas:

  1. A possibilidade de visualização de órgãos em 3D e definição de protocolos e condutas mais bem elaboradas. Por exemplo, é possível visualizar com maior exatidão o quadro para realização de cirurgia de remoção de tumores malignos, preservando ao máximo área saudável e garantindo um procedimento com melhores resultados;
  2. Substituição de tecidos cardíacos danificados, garantindo melhor saúde cardiovascular para o paciente, podendo ser um aliado importante para quadros como insuficiência cardíaca;
  3. Replicação de tecidos mais simples (como cartilagens, peles sintéticas, entre outros) para cirurgias reparadoras em caso de acidentes, entre outros.

Governança de dados em nuvem

Estabelecimentos de saúde que tenham um alto fluxo de pacientes, como um hospital, tendem a gerar muitos dados no dia a dia e que precisam estar devidamente armazenados para que estejam sempre disponíveis quando necessário. Isso é importante para identificar o histórico da pessoa, bem como também ter as informações essenciais com fácil acesso rapidamente (por exemplo, os contatos de urgência). O uso de armazenamento em nuvem tende a ser altamente vantajoso nessas circunstâncias.

Mas isso vale não só para os espaços com maior fluxo de pessoas, mas, também, para clínicas e consultórios. Com a digitalização dos prontuários, tem se tornado cada vez mais essencial garantir a proteção e disponibilidade das informações dos pacientes. Uma das formas para isso é por meio da computação em nuvem.

Contudo, não basta apenas delegar o armazenamento para um servidor cloud. É preciso estabelecer uma gestão eficiente dos dados, adoção de protocolos de segurança, entre outros pontos importantes. Por isso, hoje, a governança de dados de saúde tem um papel fundamental nos estabelecimentos de saúde, independentemente do seu porte.

Plataformas de Cibersegurança

Falaremos disso mais a frente, mas atualmente, temos um risco de cibersegurança elevado para instituições de saúde, principalmente hospitais. Além disso, os dados presentes em instituições deste tipo, independentemente do seu porte, são dados sensíveis e precisam ser protegidos para não expor um paciente.

Por exemplo, um prontuário de um paciente de telemedicina que vaze, pode gerar uma exposição de um quadro de saúde de um paciente que ele preferia preservar e pode acabar causando mal-estar para ele.

Por isso, o uso de plataformas de Cibersegurança nesse ambiente tem sido cada vez mais incentivado e adotado neste setor. A partir delas, é possível identificar eventuais riscos e monitorar a situação em tempo real, a fim de evitar ou minimizar um ciberataque na instituição.

Tendências para o futuro da tecnologia na área de saúde

E o que podemos esperar para o futuro, seja ele próximo ou para um período mais distante? Você acompanha agora as principais tendências que chegarão nessa área e que você deve ficar de olho para investir nelas.

Investimento em software de Inteligência Artificial para saúde

Segundo a pesquisa “Worldwide Healthcare Industry 2023 Predictions”, realizada pelo International Data Corporation (IDC), 65% das organizações da área de saúde vão investir em soluções de IA para serem adotadas na área de saúde.

Isso valerá tanto para a questão administrativa, ou seja, de governança quanto, também, para as práticas de saúde, como a definição de tratamentos mais personalizados e voltados para proporcionar um atendimento único e direcionado para as especificidades do mercado.

Cuidados com cibersegurança

Ainda dentro da pesquisa realizada pelo IDC, estima-se que 32,6% dos entrevistados para a pesquisa vão aumentar os valores investidos em cibersegurança. Essa é uma realidade que, inclusive, deve ser repetida no Brasil, principalmente, por duas especificidades importantes nossas.

A primeira é o alto volume de ciberataques que tem o Brasil como alvo. Em 2022, o país foi o segundo mais atingido da América Latina, com mais de 360 bilhões de tentativas, segundo dados levantados pelo FortiGuard Labs, ficando atrás apenas do México.

O segundo é a necessidade de estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em caso de negligência comprovada por parte de uma organização sobre a proteção das informações, ela pode sofrer sanções em caso de incidentes cibernéticos.

Os dados sobre saúde são considerados sensíveis e, portanto, possuem um tratamento diferenciado segundo a lei. Isso porque, em um prontuário, por exemplo, há diversas informações que devem estar sob sigilo, para preservar a privacidade dos pacientes.

Além disso, um dos ataques com maior potencial de proporcionar prejuízos atualmente, o ransomware, tem afetado fortemente esse setor. Por exemplo, no terceiro trimestre de 2022, essa foi a 3ª área com maior número de ataques em 2022, segundo dados da Check Point Research. Neste caso, o maior foco tem sido os hospitais.

Criação dos hospitais virtuais

Outra tendência para o futuro na área de saúde é a possibilidade de monitorar pacientes de baixo risco em suas residências, a partir de dispositivos vestíveis e sensores, sem a necessidade do acompanhamento local, permitindo um maior conforto para os pacientes.

Isso porque há alguns quadros que demandam acompanhamento constante, mas a hospitalização pode proporcionar maior desconforto e, até mesmo, problemas de saúde mental (como ansiedade e depressão), devido ao afastamento de um local de conforto e de seus familiares.

Com o avanço da Internet das Coisas, é possível contar com sensores que estarão no corpo do paciente, realizando o monitoramento em tempo real de indicadores importantes e enviando para um sistema de acompanhamento de pacientes, feito por profissionais de saúde que estão em hospitais reais.

Assim, em caso de qualquer problema, pode-se indicar o deslocamento de ambulâncias para o local ou acionamento de familiares para contornar a situação. E essa já é uma prática que vem sendo incentivada, inclusive, por um dos melhores sistemas de saúde local do mundo: o National Health Service, no Reino Unido.

Para o ano de 2023, a ideia é que o NHS realize a capacitação das instituições locais para atenderem 24 mil “virtual beds” até o fim do ano. Com isso, é possível diminuir custos para os locais e proporcionar um melhor direcionamento dos esforços médicos, bem como ter maior conforto para os pacientes.

Personalização de tratamentos

Hoje a medicina é baseada, principalmente, em protocolos que são adotados de acordo com as diretrizes estabelecidas, para casos semelhantes. Contudo, muitas vezes, por questões individuais, os protocolos não oferecem a melhor resposta, sendo preciso mudar o tratamento prescrito.

E se isso puder ser considerado logo no começo do atendimento? A partir de tecnologias que consigam realizar análise de padrões de imagem de forma inteligente, cruzamento de dados de anamnese e histórico do paciente, observação de laudos, entre outros, é possível definir um protocolo personalizado e exclusivo caso a caso.

Além disso, com os dados informados, é possível proporcionar para o paciente uma maior eficácia na prevenção de doenças, bem como também direcionar as melhores medicações para ele. E tudo isso com o apoio das tecnologias de Inteligência Artificial.

Data Analytics

Alguns locais já adotam essa tecnologia, mas com o avanço na possibilidade de coleta de dados, tratamento e análise, o Data Analytics voltado para a área de saúde se tornará ainda mais utilizado, principalmente, no que diz respeito às questões gerenciais, tais como:

  1. tempo médio de atendimento;
  2. taxa de atraso em consultas;
  3. número de no show (quando o paciente não comparece à consulta);
  4. dados sobre questões de saúde mais prevalentes, entre outros pontos.

O Data Analytics será cada vez mais utilizado com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência para o paciente, com um atendimento diferenciado e eficiente e, também, dados que ajudarão o profissional de saúde também a ter melhores rotinas de trabalho.

A Inteligência Artificial na área de saúde

O uso da Inteligência Artificial não é uma novidade na área de saúde. Hoje, muitas soluções já são dotadas de Machine Learning, por exemplo, e são amplamente adotadas no setor. Por exemplo, o agendamento automático de consultas e exames por meio de chatbot já é amplamente adotado no momento.

Contudo, com a aceleração do desenvolvimento da Inteligência Artificial nos últimos meses, espera-se que novidades grandes cheguem a essa área. Afinal, a possibilidade de tornar os cuidados de saúde mais precisos, eficientes e capazes de proporcionar um atendimento e tratamento mais preciso e individualizado para o paciente.

Algumas das tendências na adoção da IA na área de saúde são:

  1. uso de RPA para evitar desperdícios e erros. Por exemplo, segundo o Gartner, espera-se que metade dos provedores de saúde nos Estados Unidos implementem RPA em suas instituições de saúde até o final de 2023;
  2. uso de IA emocional para oferecer uma experiência significativa para pacientes que tenham questões de saúde mental, permitindo uma maior identificação da situação atual dele (por exemplo, identificando quadros de angústia, ansiedade, tristeza, agressividade, entre outros), bem como também identificar este tipo de situação em pacientes que não estejam em condições de elaborarem suas emoções de forma adequada (por exemplo, pacientes com Alzheimer e demência);
  3. fornecimento de serviços de saúde personalizados, principalmente, a partir do uso de dados gerados por aparelhos vestíveis e sensores presentes em roupas, calçados, cintos, relógios, entre outros;
  4. uso da IA para desenvolvimento e pesquisa de novos medicamentos;
  5. diagnósticos de doenças crônicas e raras, entre outras possibilidades.

Discussões sobre o uso ético de IA na área de saúde

E, claro, não poderíamos deixar de trazer um dos grandes debates da área no momento: como contar com os benefícios da adoção da Inteligência Artificial no campo da saúde e bem-estar e, ao mesmo tempo, garantir o uso ético dessas soluções?

Esse é um tema tão crucial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já se posicionou sobre o assunto. A primeira menção foi em 2021, com o relatório “Ethics and Governance of artificial intelligence for health” (Ética e governança da inteligência artificial para a saúde), no qual apontam seis princípios que ajudariam a nortear o uso ético da IA nesse campo. São eles:

  1. proteger a autonomia humana: ou seja, os seres humanos devem ser os protagonistas nas decisões na área de saúde, bem como também os pacientes têm o direito de terem autonomia sobre consentimento informado e ter direito à privacidade e confidencialidade dos seus dados;
  2. promover o bem-estar, segurança humana e interesse público: as soluções voltadas para essa área devem seguir requisitos essenciais de segurança, precisão e eficácia nas análises;
  3. proporcionar transparência, explicabilidade e inteligibilidade: as informações devem ser facilmente acessíveis e permitir a consulta pública e o debate sobre como a ferramenta foi projetada;
  4. promover responsabilidade e prestação de contas: deve ser possível atender a questionamentos do público e reparar situações nas quais pacientes sintam-se afetados negativamente pela solução de IA;
  5. garantir inclusão e equidade: a adoção de Inteligência Artificial na saúde não pode trazer elementos discriminatórios, garantindo que o atendimento seja feito com equidade, independentemente de idade, gênero, renda, raça, etnia, orientação sexual, orientação política, entre outros pontos;
  6. garantir o uso de uma Inteligência Artificial que seja responsiva e sustentável: os sistemas devem ser projetados para responder de forma adequada às requisições e, também, minimizar consequências ambientais. Deve-se, também, minimizar eventuais perdas de empregos devido ao uso de sistemas de IA e realizar o devido processo de adaptação e treinamento dos profissionais para o uso das soluções.

E, mais recentemente, a OMS também se posicionou, já em maio de 2023, a partir do boom gerado pela popularização do ChatGPT, sobre o uso das Large Language Model (LLMs) nessa área e de como elas poderiam representar riscos para o bem-estar humano.

Isso porque, segundo a organização, há três pontos de risco que devem ser considerados:

  1. LLMs podem gerar respostas aparentemente confiáveis para o usuário final, mas que tenham questões incorretas ou erros graves, que podem passar despercebido pela falta de conhecimento sobre o assunto;
  2. LLMs podem ter sido treinadas com dados de pessoas que não consentiram sobre o assunto e, também, não há garantia de proteção de dados que devem ser confidenciais, quando um usuário fornece uma informação em busca de uma resposta (por exemplo, quando ele compartilha resultados de exames para que a ferramenta diga um provável diagnóstico);
  3. LLMs poderiam ser utilizadas para gerar desinformação sobre questões de saúde, principalmente se não houver acesso aos dados de treinamento. E, com isso, pode ser difícil para a população, em seu uso, identificar se o conteúdo é falso ou real.

A tecnologia encontra na área da saúde um campo fértil de possibilidades de atuação para quem está investindo na área de tecnologia. Se esse é o seu caso, cogite entrar nesse nicho e potencialize seus ganhos a longo prazo.

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